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sábado, 26 de dezembro de 2015

Well done

Well, well, well...

Não queria que o ano acabasse e eu ficasse em falta com as postagens do grupo Heroínas de Jane Austen. Então tirei um tempinho para fazer as 2 páginas referentes aos livros Razão e Sensibilidade e Orgulho e Preconceito, que embora tenham sido os primeiros livros indicados para a leitura do grupo até agora eu não tinha conseguido fazer. 

Particularmente estas obras de que mais gosto. A começar pelos títulos, que na minha opinião são extraordinários. Bendita seja a inspiração da autora quando os escreveu. Pois são capazes de despertar o interesse do leitor, levando-o a querer abrir os livros imediatamente. 

Razão e Sensibilidade




O antagonismo de Razão e Sensibilidade é sensacional. Não é apenas uma questão de duas irmãs com personalidades distintas, mas de uma mesma mulher que pode se sentir dividida entre suas emoções e as regras sociais. O que fazer. O que dizer. O que esperar e o que não esperar. Como as duas faces de uma mesma moeda,  as vidas das irmãs Elianora e Marianne são como o jogo de cara ou coroa, uma hora vence a razão outra hora o sentimento. 



Orgulho e Preconceito

A declaração de amor de Mr. Darcy é a chave para abrir o coração de Lizzie Bennet.  

Dentre as histórias de amor contadas por J.A., Orgulho e Preconceito é a mais apaixonada e apaixonante. Elizabeth Bennet é ao mesmo tempo suave e intensa. Tem personalidade forte e não se deixa levar facilmente pelos sentimentos. Seu orgulho é mais forte e não esconde seu preconceito em relação a empáfia do nobre Mr. Darcy. 

Homem enigmático, Mr. Darcy é consumido por um amor que considera impróprio pela sua condição social. Lizzie pertence a uma família sem recursos, com muitas irmãs e tem uma mãe casamenteira, que ele considera interesseira. Ela é tudo que ele abomina e ao mesmo tempo tudo o que ele quer. Dividido Mr. Darcy tem que aceitar que seu amor é maior que seu orgulho e preconceito. 

Coloquei em dia os projetos, mas não consegui concluir os materiais das troquinhas dos dois temas. Mas fica a promessa de enviar logo no início do ano.

Quero dizer que me sinto muito feliz de pertencer a um grupo como este , unido por um interesse comum. Em 2016 espero continuar compartilhando com vocês, Nice Sestari, Ale Dossena e Pati Dias, as leituras, as impressões, os sentimentos e, principalmente, a amizade. 



Feliz ano novo, heroínas!         

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Jane Austen Day

       Hoje é dia de comemorar o aniversário de Jane Austen, que nasceu em 16 de dezembro de 1775, em Hampshire, na Inglaterra. Jane Austen continua viva nos corações de milhares de leitoras, suas obras estão entre as mais lidas em todo o mundo. Eu, particularmente, sou fã de carteirinha de Jane Austen. Talvez seja porque ela encontrou diferentes formas de descrever o que é único, o amor. 
      Para participar dessa comemoração as Heroínas de Jane Austen, grupo virtual de leitura, do qual eu faço parte, resolveu fazer uma postagem coletiva, na qual cada uma deve comentar sobre uma das "heroínas" dos livros da autora. Para mim ficou a tarefa de falar sobre Funny Price, a heroína de Mansfield Park.


      É comum analisar o que as heroínas de Jane Austen têm em comum. No geral são mulheres apaixonadas, mas com uma boa dose de racionalidade. São fortes, mesmo que por vezes se debulhem em lágrimas. E acima de tudo são progressistas, não aceitam a condição feminina de submissão que a época impunha. Mas o que elas têm de singular? Que traços só pertencem a Lizzie, Emma, Elionora ou Funny? 
      Elionora é durona. Emma é irreverente. Lizzie é orgulhosa. E Funny? Quem é Funny Price? Qual adjetivo define melhor a personagem de Mansfield Park?Sua história começa quando aos 10 anos é enviada para morar na casa dos tios. Sua mãe era uma moça abastada, mas ao se casar com seu pai havia descido muito na escala social, enquanto a irmã dela se casou com um nobre muito rico. Desta forma, resolve ajudar a mãe de Funny, que tinha muitos filhos e nenhum centavo para criá-los, levando a menina morar em Mansfield Park. A diferença de classes está sempre presente nas histórias de Jane Austen. O contraste entre a vida dura dos menos favorecidos e a luxúria dos mais abastados é tempero indispensável no descritivo da autora.


      Ao chegar lá uma outra tia solteirona, que vive com a família e é responsável pela educação das crianças faz questão de colocar Funny no seu lugar, deixando bem claro para ela que vive lá de favor.  Desta forma, Funny se sente deslocada e encontra compensação na relação que constrói com o primo Edmund, por quem se apaixona desde o primeiro momento.
      Apesar de atencioso, Edmund nunca viu a prima com olhos de admirador. Só depois que um dos irmãos Crawford, Henry, resolve prestar atenção em Funny e fazer de tudo para ficar com ela é que Edmund se dá conta de seus sentimentos pela prima e que Funny é a mulher ideal para casar. Mas ao saber que ela sempre o amou fica surpreso. 
      Diferente de Lizzie e Mr. Darcy, este casal não solta faíscas, nem causa suspiros. É um amor amigo, conveniente. Mas respondendo a pergunta do início, qual adjetivo define melhor a personagem de Mansfield Park? Sem graça. De todas as personagens de Jane Austen, talvez seja a que menos prende o leitor. Seu conformismo chega a irritar. Sua sensatez um exagero. Sua tranquilidade é um tédio. Tudo nela é certinho demais. Lizzie Bennet é e sempre será minha heroína preferida. 

MINHA PÁGINA DE MANSFIELD PARK
Imagem de Funny, pequena e quase invisível diante da nobreza.  




domingo, 21 de junho de 2015

Heroínas de Jane Austen - Primeira carta

     Eu ando atrasada com todas as minhas atividades de scrap e somente semana passada enviei a primeira carta do grupo de leitura Heroínas de Jane Austen. Foi para a querida Nice Sestari que ainda não tive o prazer de conhecer pessoalmente. 

     Foi uma emoção ter a caneta nas mãos e escrever para alguém. Afinal este é um hábito infelizmente perdido com as novas tecnologias da comunicação. Mas me lembro bem, quando era criança, da minha mãe trocando cartas com as amigas e familiares. Ela lia e depois compartilhava as novidades conosco. Imagino que ela comentava somente o que queria ou achava apropriado. Mesmo assim era como se eu também tivesse recebido uma carta. Eu adorava aquele momento. E depois ficava ao lado dela perguntando (incomodando) quando ela iria responder, pois queria estar junto. Esse vai e vem das cartas me fascinava. 

     Agora, fazendo parte deste grupo de leitura, tive a oportunidade de reviver essa expectativa de enviar e receber uma carta. Obrigada, Pati Dias. Sua ideia de trocarmos cartas após a leitura de cada livro foi genial. Foi como uma viagem no tempo. 

     E como regredimos dois séculos para entrar na época de Jane Austen quis retratar essa ideia na minha carta. Para isso utilizei a técnica de envelhecimento do papel com café. 


Técnica envelhecimento papel: 
O papel deve ser imerso no liquido do café por poucos segundos e depois colocado sobre uma superfície lisa e reta. 
Para produzir pequenas manchas e só salpicar pó de café em algumas partes. 
Deixe secar bem. 
Limpe os resíduos de pó com um pincel seco.  
Se precisar, coloque um peso (pode ser um livro) sobre o papel para alisar. 


Escrita com caneta nankin para lembrar bico de pena. 

     Para dar um toque pessoal, resgatei uma tradição cheia de charme de épocas passadas, que era também uma forma de garantir a autenticidade e credibilidade do conteúdo, lacrei a carta usando um sinete e cera.  


Junto com a carta enviei mais alguns mimos: 



     Foram 2 marca páginas com o tema Jane Austen, expostos acima, e outros 3 referentes ao primeiro livro, Razão e Sensibilidade. Porém, acabei esquecendo de fotografar. Bem como o kit com papéis e enfeites que montei com carinho para a Nice Sestari usar no seu álbum ou em outros projetos. 

    E fiz também uns mimos em patchwork. Estes 2 sachês de gaveta mostrados na foto abaixo. Não fiquem com ciúmes, Pati Dias e Ale Dossena, que quando tiver que enviar cartas para vocês vou mandar os seus. 




     Delícia, ne? Compartilhar, dar, receber. Heroínas de Jane Austen tem sido uma alegria estar com vocês. Um grupo tão pequeno e tão rico. 

Obrigada, meninas!

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Clube de Leitura Heroínas de Jane Austen

O casamento entre scrap e literatura está dando super certo pra mim. Tudo começou com a minha participação no Projeto Leitura Mágica 2015, promovido pelo Scrap pelo Brasil, a convite da Ana Lu Hoffman. Além de me manter motivada na leitura, ficar por dentro das dicas, trocar impressões, tenho adorado fazer os projetos de scrap dos livros lidos todos os meses. É muito estimulante e criativo.   

Recentemente a Patrícia Dias resolveu iniciar um grupo dedicado à Jane Austen. Por enquanto somos apenas quatro membros: Ale Dossena, Nice Sestari, a Pati e eu. Nos intitulamos as Heroínas de Jane Austen. A troca tem sido super rica e intensa. Falamos e trocamos tudo sobre nossa querida Jane. 

Ainda estamos lendo o seu primeiro livro, Razão e Sensibilidade, mas muita coisa boa já está acontecendo, como a troca de imagens, links, curiosidades, produção de tags, marca página e, inclusive, a troca de cartas postadas, a moda antiga. Além de tudo isso faremos bate-papos on line para discutir o livro do momento. Tudo, tudo de bom, não acham? 

Para compilar e armazenar parte desta produção toda cada uma está fazendo um álbum. Eu segui a sugestão da Pati Dias e resgatei este álbum de uma aula da Larissa Albernaz, na Scrapland, acho que foi em 2010 e estava inacabado até hoje. Depois de algumas adaptações, ficou perfeito, pois retrata bem o estilo da época das obras literárias da nossa autora, além de ser mega romântico, como ela e suas heroínas. 


Projeto: adaptação do álbum original "Sweet", de Larissa Albernaz. 


 Muita coisa boa vem por aí. Aguardem. 

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